Esse fenômeno é realmente muito instigante:
O cérebro ético na Medicina (o eu ético - o outro não)
E sua reprodutibilidade não menos impressionante:
Semanas atrás fui procurado por conhecido que se tornou parceiro direto ou indireto em várias iniciativas. Na origem, nos aproximamos justamente quando eu estava na Campanha Alerta do SIMERS e ocorreu por ele concordar que a relação entre os médicos e a indústria farmacêutica precisava mudar. Agora, procurou para uma iniciativa em parceria com a indústria farmacêutica.
O que mudou na sua maneira de enxergar a questão?
"Conosco será diferente! Digo mais: vamos para dentro da questão, literalmente: alguém precisa moralizar isso daí. É possível! Nós somos uma solução."
Vai ao encontro de toda base teórica já tão aprofundada na época da hoje desativada Campanha Alerta e resume-se em uma expressão: "ilusão de superioridade". Ilusão de superioridade não é algo bom ou ruim em si mesma, depende do contexto. No terreno dos conflitos de interesse, costuma ser uma das armadilhas mais clássicas.
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