Evidence BIASED Medicine
Ambicionamos aqui estimular ainda mais o debate acerca da relação entre a Medicina e as indústrias de medicamentos e tecnologias, e da forma como tem colocado em risco a credibilidade da Medicina Baseada em Evidências. Que consigamos viabilizar um espaço de diálogo altamente saudável, científico e construtivo.
domingo, março 23, 2025
terça-feira, novembro 19, 2024
Em uma publicação recente no LinkedIn, o autor de um estudo publicado em uma revista de grande prestígio compartilhou um print do artigo, acompanhado de agradecimentos.
No print, constavam o título do artigo, os nomes dos coautores, sua informação de contato e uma declaração de ausência de conflitos de interesse. Nos agradecimentos, copiou os demais autores e a farmacêutica representante do produto.
Essa situação é caricatural ao ilustrar como frequentemente confundimos ter conflitos de interesse com ceder a eles. Nessa confusão — às vezes inadvertida, outras vezes deliberada — nunca ninguém possui conflitos de interesse. Até que é descoberto por alguma coisas indefensável. E o mesmo sistema que antes o amparava, o abandona, nem que seja por um tempo.
Oportunidade de revisarmos conceitos:
sábado, novembro 16, 2024
quarta-feira, novembro 13, 2024
segunda-feira, novembro 11, 2024
O que está por trás desse desfile de marcas, antes acusadas de aumentar custos através de influência em médicos, com a Abramge?
Nos últimos tempos, a Associação Brasileira de Planos de Saúde vem publicando cada vez mais conteúdos em parceria com indústrias farmacêuticas e fabricantes de dispositivos médicos.
- Se o paciente possui cobertura integral para um tratamento específico, ele não arca diretamente com os custos dos medicamentos ou dispositivos.
- No entanto, o impacto negativo ocorre se o plano de saúde optar — ou o Pacote favorecer — tratamentos ou produtos de qualidade inferior ou qualquer tipo de restrição a caminhos terapêuticos que poderiam ser adequadamente ajustados a valores e preferências do paciente.
- Aqui, o impacto é mais direto: o paciente paga parte do custo e pode acabar arcando com valores mais altos, sem que os descontos negociados beneficiem o consumidor final.
Pergunta Final
Será que alguma instituição, acadêmica ou de mercado, está analisando a fundo esse fenômeno e seus impactos no Brasil?