terça-feira, setembro 06, 2016

Ao questionar peça publicitária, evento perdeu patrocínio.

Organização havia confirmado patrocínio a evento organizado por amigos curitibanos, no qual o tema uso racional de medicamentos e tecnologias figura como central. No andamento, solicitaram inserção de propaganda incentivando pessoas saudáveis a procurem o hospital para check-up cardíaco. Organizadores sugeriram outra ideia. Hospital ameaçou retirar o patrocínio. Organizadores tentaram explicar melhor. Hospital retirou patrocínio.

Percebam como estas relações são complexas:

Porque os organizadores não cederam são pessoas de bem ou que, certas ou erradas, ao menos têm o discurso em sintonia com a prática. O contrário é assim tão simples?

Se estivessem "com a corda no pescoço", com risco de prejuízos financeiros ou de não viabilidade do evento, relativizar, aceitando algo questionável como forma de garantir o todo, faria delas pessoas do mal? Qual o limite entre certos e errados nestas situações?

Quando surgem os escândalos, tudo sempre parece muito claro. Aaaaahh, mas na vida como ela é...

Leituras sugeridas:

Médicos ”loteiam” eventos para a indústria

Texto dos editores publicado na Revista Ser Médico, do Cremesp (possíveis soluções)

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