segunda-feira, julho 24, 2017

A exemplo de um país dominado por grupos, tem sido esta a tendência na Medicina, diferenciando "líderes" de "médicos comuns".

Há 5 anos, escrevemos para o CREMESP:

A regulação tem que começar por quem tem mais poder e transbordar para o dia-a-dia do médico mais comum. Quase todas as iniciativas até hoje pensadas em nosso meio insinuaram regular apenas o profissional da “ponta”, deixando de fora quem toma decisões maiores e, conseqüentemente, as associações médicas.

Sugere-se com essas medidas que, entre outras coisas, quem ocupa cargos de lideranças teria automaticamente maior capacidade de gerenciar conflitos de interesse, o que não é necessariamente verdade, pelo contrário. Supervaloriza-se o efeito da canetinha recebida pessoalmente do laboratório, em detrimento dos grandes financiamentos “institucionais”.

Agora saiu isto:

Nada demais, não fosse a existência de grupamentos médicos com donos. Da mesma forma, seria irrelevante não existissem outros que alternam poder, mas com mecanismo para ocorrer entre os mesmos de sempre, difícil de romper.

O efeito dos patrocínios individuais é menor do que o dos "institucionais".

O problema está na produção e na entrega do conhecimento para o profissional da ponta, e não tanto na participação subsidiada de alguns deles nos eventos. Pagar para assistir eventos "contaminados"?

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