As informações foram reveladas pelo jornal O Estado de S. Paulo em reportagens publicadas no ano passado, o que levou a PGR a abrir procedimento sobre o caso. Na operação, a polícia mineira apreendeu agenda com registros de contabilidade da diretoria do grupo farmacêutico Hipolabor. Numa das páginas, referente a 24 de maio de 2010, constava a anotação "Agnelo", ao lado de "50.000". Em outra, referente ao dia 30 do mesmo mês, mais uma inscrição, aparentemente abreviada: "Agnelo: 50".
Grampos da operação revelaram indícios de que assessores do governador eram acionados para destravar pleitos do laboratório na Anvisa. Ouvido pelo Grupo Estado no ano passado, Francisco Borges, representante do Hipolabor na Anvisa que foi assessor de Agnelo quando deputado federal, afirmou que as anotações na agenda referiam-se a recursos para campanha, mas alegou que as doações não foram feitas.
Em seu mandato na agência, Agnelo assinou ao menos oito resoluções que beneficiaram as três empresas do grupo Hipolabor. Concedeu certificados de boas práticas de fabricação, exigidos para o registro e comercialização de medicamentos, além da participação dos laboratórios em licitações. O governador responde a outros inquéritos, que apuram sua participação em irregularidades na Anvisa e quando chefiou o Ministério do Esporte.
No despacho que autorizou o inquérito, o ministro Barroso decretou sigilo das investigações, por conterem escutas telefônicas, e autorizou diligências da Polícia Federal no caso. Também será apurado o envolvimento do deputado federal Fábio Ramalho, suspeito de receber vantagens do laboratório em troca de intermediação de interesses na Anvisa, como revelou o jornal.
O advogado de Agnelo, Luís Carlos Alcoforado, informou que "todos os atos, procedimentos e comportamentos dele como diretor da Anvisa foram submetidos aos órgãos internos de controle do órgão, à Controladoria-Geral da União e ao Tribunal de Contas da União, com a aprovação de sua conduta sem qualquer ressalva ou censura". O deputado não foi localizado.
Grampos da operação revelaram indícios de que assessores do governador eram acionados para destravar pleitos do laboratório na Anvisa. Ouvido pelo Grupo Estado no ano passado, Francisco Borges, representante do Hipolabor na Anvisa que foi assessor de Agnelo quando deputado federal, afirmou que as anotações na agenda referiam-se a recursos para campanha, mas alegou que as doações não foram feitas.
Em seu mandato na agência, Agnelo assinou ao menos oito resoluções que beneficiaram as três empresas do grupo Hipolabor. Concedeu certificados de boas práticas de fabricação, exigidos para o registro e comercialização de medicamentos, além da participação dos laboratórios em licitações. O governador responde a outros inquéritos, que apuram sua participação em irregularidades na Anvisa e quando chefiou o Ministério do Esporte.
No despacho que autorizou o inquérito, o ministro Barroso decretou sigilo das investigações, por conterem escutas telefônicas, e autorizou diligências da Polícia Federal no caso. Também será apurado o envolvimento do deputado federal Fábio Ramalho, suspeito de receber vantagens do laboratório em troca de intermediação de interesses na Anvisa, como revelou o jornal.
O advogado de Agnelo, Luís Carlos Alcoforado, informou que "todos os atos, procedimentos e comportamentos dele como diretor da Anvisa foram submetidos aos órgãos internos de controle do órgão, à Controladoria-Geral da União e ao Tribunal de Contas da União, com a aprovação de sua conduta sem qualquer ressalva ou censura". O deputado não foi localizado.
Nenhum comentário:
Postar um comentário